Milei em Davos: uma defesa enérgica da liberdade e do capitalismo frente aos perigos do socialismo

“O capitalismo de livre empresa não é apenas um sistema possível para acabar com a pobreza do mundo, mas também é o único sistema moralmente desejável para alcançá-lo”, disse o presidente da Argentina
No cenário internacional de Davos, Javier Milei, presidente da Argentina, destacou-se com um discurso histórico e contundente que ressoa como um alerta e uma chamada à ação para o Ocidente. Em suas palavras, Milei descreve um Ocidente em perigo, não por ameaças externas, mas por uma subversão interna de seus valores.

“O Ocidente está em perigo”, alerta Milei, “porque aqueles que supostamente deveriam defender os valores do Ocidente estão cooptados por uma visão de mundo que inexoravelmente conduz ao socialismo, e consequentemente à pobreza”.

Relembrando a história da Argentina, Milei evidencia o sucesso do modelo de liberdade (que já foi adotado) e as consequências nefastas do coletivismo. “Quando adotamos o modelo da liberdade, nos tornamos a primeira potência mundial em 35 anos. Ao abraçarmos o coletivismo, assistimos ao empobrecimento sistemático dos nossos cidadãos”, enfatiza. Essa comparação histórica entre o modelo de livre mercado adotado na Argentina do século XIX e início do século XX e as diversas formas de coletivismo implementadas depois de Perón.

Em uma vigorosa defesa do modelo capitalista e de economia de mercado, Milei não deixa dúvidas sobre sua posição. “O capitalismo de livre empresa não é apenas um sistema possível para acabar com a pobreza do mundo, mas também é o único sistema moralmente desejável para alcançá-lo”. A moralidade do capitalismo, segundo Milei, reside em sua capacidade de gerar prosperidade e liberdade, diferentemente do que propõem os modelos coletivistas.

A crítica de Milei à justiça social é igualmente direta e incisiva. Ele argumenta que “a justiça social não é apenas injusta, mas também não contribui para o bem-estar geral”, destacando a natureza coercitiva dos sistemas que se baseiam nesse princípio.

O presidente argentino também alerta para a subversão dos valores ocidentais, apontando que setores do establishment político e econômico estão minando os fundamentos do libertarianismo, abrindo as portas para o socialismo e condenando as nações à pobreza e ao estancamento.

Sobre o socialismo, Milei é enfático em seu veredito de fracasso. “O socialismo é sempre e em todo lugar um fenômeno empobrecedor que fracassou em todos os países onde foi tentado”, declara, ressaltando o histórico universal de falhas desse sistema.

Milei também aborda as agendas neomarxistas, como o feminismo radical, o ambientalismo radical e a agenda do aborto. Ele critica essas agendas por resultarem em maior intervenção do estado, prejudicando o processo econômico e promovendo conflitos sociais nocivos. “Essas agendas do feminismo radical e do ambientalismo radical não contribuem em nada para a sociedade”, afirma Milei. Criticando o feminismo radical, ele disse que só serviu para dificultar o processo econômico e para dar trabalho a burocratas. Ele foi muito claro ao atacar o “controle populacional” e a “agenda sangrenta do aborto”, sem dar margem a dúvidas sobre seu posicionamento pró-vida.

Por fim, a mensagem de Milei aos empresários é um poderoso apoio aos pilares da prosperidade e inovação. “Não se deixem intimidar pela casta política ou pelos parasitas que vivem do estado. Vocês são benfeitores sociais, heróis”, encoraja o presidente.

Em conclusão, o discurso de Milei em Davos destaca-se como um manifesto vigoroso em defesa da liberdade, do capitalismo e contra as ameaças do socialismo e neomarxismo. Ele ressalta a importância de preservar os valores ocidentais e alerta para os perigos inerentes ao coletivismo e às agendas políticas que ameaçam a liberdade e a prosperidade.

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