Creatina: relatório reprova 25 marcas por impurezas; veja quais foram

Dez delas não tem nenhum resquício de creatina no produto, diz a Abenutri. Associação fez o teste para analisar índice de impurezas na composição do suplemento

A creatina virou uma queridinha de quem pratica atividades físicas por ter o efeito de recuperar ATP, um nucleotídeo responsável por armazenar e demandar energia para os comandos do corpo, de uma forma geral. O suplemento aumenta o desempenho da força e aperfeiçoa a potência na hora de se exercitar. Com tantos resultados positivos, a alta demanda gerou uma febre no mercado nutricional esportivo, que conta com diversas marcas para vender o composto.

No entanto, de acordo com análise de 2023 da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), pelo menos 25 marcas vendidas no Brasil não estão de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As marcas analisadas, no entanto, refutam os resultados da associação. Você pode ver os posicionamentos ao fim da matéria.

A análise detecta impurezas no produto, que deveria ter apenas creatina. A Anvisa permite que a variação de outros ingredientes seja de 20%, no entanto, a Abenutri detectou marcas que tinham até 100% de variação. Ou seja, produtos que não eram feitos de creatina.

Veja abaixo as 10 marcas que tiveram 100% de variação:

Airomax creatine;
Dark dragon crea delite;
Dymatrix nutrition creatina monohidrate;
Health labs creatina gourmet;
Impure nutrition creatina;
Iron tech sports nutrition creatina monohidratada;
NFT Nutrition creatina 100% pura;
Ravenna sports creatina micronized;
Red bolic creatine monster maca palatinose zma;
Sun food creatine pure.

Confira abaixo outras 14 reprovadas e o percentual de variação de impurezas, todas acima do permitido pela Anvisa:

Natures Now Researches creatine energy now atp — 96,8%.
Body Nutry suplementos —  86,7%;
Nitro max creatina —  59%;
R74 Pro healthy creatine — 55,7%;
Body Nutry creatina — 54,5%;
Healthy time creatina powder — 53%;
Body action web creatine dual power — 46,2%;
Pro Healthy creatine micronized — 43,3%;
Absolut Nutrition creatina 100% pure — 37,1%;
Muscle full creatina — 32,7%;
Absolut Nutrition creatina Flavor — 32,3%;
Adaptogen hd cret — 24,3%;
Vitamax Nutrition creatine booster — 23,67%.
Body Action creatine double force — 23%

“Importante salientar que as empresas SUPLEY (fabricante marcas Probiotica e Max Titanium), INTLAB ( das marcas AGE, MonsterFeed, Intlab e Cellucor) e BRG (Integralmédica e Darkness) tiveram seus produtos testados, porém entraram com medidas jurídicas para não divulgação dos resultados”, disse a Abenutri.

FTW fez reanálise e foi aprovada
A  FTW afirmou que solicitou reanálise da Creatina Ultra após a divulgação do teste da Abenutri, “que culminou na devida aprovação e emissão de laudo de ensaio laboratorial correspondente em setembro de 2023”. Tivemos acesso ao laudo, que mostra que uma análise enviada pela FTW e analisada pelo laboratório CQA Centro de Qualidade Analítica, de Campinas (SP), teve quantidade suficiente de teor de creatina monoidratada encontrada no produto.

Confira a nota na íntegra:

A FTW, marca do laboratório Fitoway, esclarece que, por divulgação do teste realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais(Abenutri), a FTW solicitou reanálise da Creatina Ultra que culminou na devida aprovação e emissão de laudo de ensaio laboratorial correspondente em setembro de2023.Com o esclarecimento dos fatos, reiteramos que o departamento jurídico já solicitou a retirada do ar da matéria original divulgada pelo Portal Metrópoles, responsável pela disseminação da informação incorreta, e retratação por parte doveículo de comunicação em questão. Colocamo-nos também à disposição da imprensa para assegurar a veracidade das informações prestadas e fornecer os documentos pertinentes a comprovação da qualidade e confiabilidade de nossos produtos.

Body Action, da Rainha Laboratório, denuncia segundos interesses da Abenutri
A Body Action, da Rainha Laboratório Nutracêuticos, agradeceu o contato e chamou à atenção para “o histórico da Abenutri, criada em 2007, tendo por presidente Marcelo Bella, dono da empresa “Black Skull – GDS”, empresa do ramo de suplementos”.

“Atualmente, a referida associação, não possui nenhuma empresa associada e ainda divulga em seu site que a empresa Rainha/Bodyaction é sua associada, quando na realidade se desfiliou em10/09/2022, justamente por conta de denúncias infundadas realizadas pela associação em face desta empresa e tantas outras do ramo”, diz a Body Action.

“Inclusive, há vários processos em trâmite e outros tantos já encerrados em face da ABENUTRI, Marcelo Bella e Félix Bonfim (este último coordenador do programa de monitoramento da associação), no que tange a essas denúncias infundadas à várias empresas do setor, inclusive, tendo respondido e ainda respondendo a vários processos criminais”, acrescenta a empresa.

“Salta aos olhos, portanto, que a ABENUTRI foi constituída e é mantida para atender única e exclusivamente aos interesses pessoais de seu presidente, Marcelo Bella, proprietário da empresa de suplementos “Black Skull”, uma vez que os supostos laudos não são realizados seguindo nenhuma metodologia válida, e nem são auditáveis, servindo apenas para fortalecer a tentativa de manipulação do mercado a favor da marca ‘Black Skull””, diz a Body Action.

A Body Action também afirma que os testes não seguiram o padrão estabelecido pelo Inmetro.

“O procedimento padrão para tais análises, é aquele ditado pelo INMETRO, o qual prescreve que o suplemento alimentar deve ser coletado, juntamente com um representante da empresa fiscalizada e de fiscal do PROCON, ANVISA OU VISA MUNICIPAL, com o lacre imediato do produto, sendo encaminhado à laboratório oficial indicado pelos órgãos de fiscalização.

No aludido teste das Creatinas, divulgado pela ABENUTRI, encontram-se as seguintes irregularidades, a saber:

– os testes foram realizados em laboratório não credenciado pelo ANVISA para esse tipo de análise;

os testes não foram acompanhados por representante da empresa, nem por órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização do setor e quando da coleta da amostra, as mesmas não foram lacradas, o que demonstra a total falta de idoneidade e lisura nos testes;

– os laudos divulgados recentemente, os testes foram realizados em07/11/2022, ou seja, há quase 02 (dois) anos atrás (testes anexos);

– dos laudos emitidos em relação aos produtos Rainha/Bodyaction, o lote da creatina “double force” está errado, incompleto. No laudo consta o lote n.400500/3661, quando na realidade é o lote n. 4005007/3661;

– não foi dada à empresa a oportunidade de contraprova aos testes, o que viola o Princípio Constitucional da Ampla Defesa e do Contraditório”.

“Cumpre ressaltar que a empresa Rainha/Bodyaction possui 40 anos de fundação e sempre agiu pautada pela idoneidade e segurança na fabricação de seus produtos, os quais são avaliados constantemente seguindo as regras do INMETRO e ANVISA.

Mais a mais, em meados de 2023, foi denunciada pela própria ABENUTRI no que tange à produção de “Whey Protein”, tendo, sido investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais, não tendo sido apurada qualquer irregularidade e o Inquérito Policial arquivado (doc. Anexo)”, denuncia a Body Action.

Veja a nota na íntegra:

“Gostaria de parabenizá-la pelo contato, para que a empresa se manifeste sobre os laudos divulgados amplamente pela associação e pela grande mídia, sendo o primeiro órgão de imprensa a possibilitar à empresa o direito ao contraditório, princípio fundamental dentro de um Estado Democrático de Direito.

Primeiramente, há de analisar o histórico da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais – ABENUTRI, criada em 2007, tendo por presidente Marcelo Bella, dono da empresa “Black Skull – GDS”, empresa do ramo de suplementos.

Atualmente, a referida associação, não possui nenhuma empresa associada e ainda divulga em seu site que a empresa Rainha/Bodyaction é sua associada, quando na realidade se desfiliou em10/09/2022, justamente por conta de denúncias infundadas realizadas pela associação em face desta empresa e tantas outras do ramo (documento anexo).

Inclusive, há vários processos em trâmite e outros tantos já encerrados em face da ABENUTRI, Marcelo Bella e Félix Bonfim (este último coordenador do programa de monitoramento da associação), no que tange a essas denúncias infundadas à várias empresas do setor, inclusive, tendo respondido e ainda respondendo a vários processos criminais.

Mais a mais, a pessoa de Félix Bonfim, apesar de não possuir qualquer qualificação técnica, continua como coordenador do programa de monitoramento, contudo, é sabido que é mantido em tal cargo, pois é influenciador digital e possui canal junto ao “Youtube” onde divulga esses testes e faz análises dos suplementos existentes no mercado, bem como usa linguajar “chulo” e de “baixo calão” para se referir aos produtos e respectivas empresas.

Salta aos olhos, portanto, que a ABENUTRI foi constituída e é mantida para atender única e exclusivamente aos interesses pessoais de seu presidente, Marcelo Bella, proprietário da empresa de suplementos “Black Skull”, uma vez que os supostos laudos não são realizados seguindo nenhuma metodologia válida, e nem são auditáveis, servindo apenas para fortalecer a tentativa de manipulação do mercado a favor da marca ‘Black Skull”.

Frente a tais absurdos e abusos da ABENUTRI, foi criada em 2012, a BRASNUTRI – Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para fins Especiais, associação sem fins lucrativos, fundada em 2012.

Com esta finalidade, a BRASNUTRI coordenou projetos de monitoramento de mercado, em 2018 e 2022, a fim de garantir um ambiente concorrencial leal e sadio entre os produtos e as empresas, bem ainda a respeitabilidade do mercado de suplemento alimentar.

A BRASNUTRI, em 2018, iniciou projeto de monitoramento do mercado de suplementos alimentares, no que tange a rotulagem e publicidade. Dentre as empresas averiguadas, tomou conhecimento das propagandas aparentemente enganosas, bem como possíveis violações regulatórias no que concerne à rotulagem dos suplementos alimentares designados pela marca BLACK SKULL, de titularidade de Marcelo Bella, atual presidente da ABENUTRI. A BRASNUTRI então, submeteu essas denúncias à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e demais regras vigentes aplicáveis à espécie.

A partir daí a ABENUTRI criou um programa intitulado “Programa de Automonitoramento do Mercado de Suplementos Nutricionais”, em cujo programa realizam testes em suplementos sem qualquer critério legal de metodologia e possibilidade de contraprova/contraditório por parte das empresas fiscalizadas.

O procedimento padrão para tais análises, é aquele ditado pelo INMETRO, o qual prescreve que o suplemento alimentar deve ser coletado, juntamente com um representante da empresa fiscalizada e de fiscal do PROCON, ANVISA OU VISA MUNICIPAL, com o lacre imediato do produto, sendo encaminhado à laboratório oficial indicado pelos órgãos de fiscalização.

No aludido teste das Creatinas, divulgado pela ABENUTRI, encontram-se as seguintes irregularidades, a saber:

– os testes foram realizados em laboratório não credenciado pelo ANVISA para esse tipo de análise;

os testes não foram acompanhados por representante da empresa, nem por órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização do setor e quando da coleta da amostra, as mesmas não foram lacradas, o que demonstra a total falta de idoneidade e lisura nos testes;

– os laudos divulgados recentemente, os testes foram realizados em07/11/2022, ou seja, há quase 02 (dois) anos atrás (testes anexos);

– dos laudos emitidos em relação aos produtos Rainha/Bodyaction, o lote da creatina “double force” está errado, incompleto. No laudo consta o lote n.400500/3661, quando na realidade é o lote n. 4005007/3661;

– não foi dada à empresa a oportunidade de contraprova aos testes, o que viola o Princípio Constitucional da Ampla Defesa e do Contraditório.

Por outro lado, ao consultar o site da ABENUTRI, o qual deveria ser uma associação imparcial e idônea voltada única e exclusivamente para a proteção e defesa dos interesses das empresas do ramo de suplementos alimentícios, consta matéria com a seguinte manchete: “Black Skull lança pós-treino com venda exclusiva pela Amazon em feira na Califórnia”. Ora, resta escancarado que a ABENUTRI está sendo utilizada para atender aos interesses da empresa de seu presidente, como uma propaganda escancarada, o que demonstra a total falta de ética, transparência e idoneidade no trato da associação, que frise-se, foi criada para atender aos interesses particulares de seu presidente.

Cumpre ressaltar que a empresa Rainha/Bodyaction possui 40 anos de fundação e sempre agiu pautada pela idoneidade e segurança na fabricação de seus produtos, os quais são avaliados constantemente seguindo as regras do INMETRO e ANVISA.

Mais a mais, em meados de 2023, foi denunciada pela própria ABENUTRI no que tange à produção de “Whey Protein”, tendo, sido investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais, não tendo sido apurada qualquer irregularidade e o Inquérito Policial arquivado (doc. Anexo).

Conforme fartamente exposto acima, tais testes visam apenas e tão-somente a prejudicar as empresas do setor, em nítido favorecimento à empresa do presidente da aludida associação, o que não se pode admitir, sendo certo que a empresa já está tomando todas as medidas judicias cabíveis, tanto na esfera cível (indenização por danos morais, materiais e lucros cessantes) quanto na esfera criminal.

Ainda, cumpre ressaltar, que toda e qualquer pessoa que emitir juízo negativo à empresa, lastreada nos laudos irregulares emitidos pela ABENUTRI, também serão notificadas e consequentemente processadas pela empresa, visto que os prejuízos advindos de tal conduta, tem sido exponenciais.

Certo de sua compreensão, coloco-me à disposição para tecer qualquer esclarecimento que se fizer necessário”.

Absolut Nutrition importou matéria-prima pura e fez reanálise
Em nota a Absolut Nutrition informou que os laudos técnicos utilizados na matéria são de 2022 e “são informações desatualizadas e que não condizem ao atual cenário”.

Ao serem reprovados pelo teste de 2022, divulgado em 2023, a empresa afirma que fez um recall voluntário, “em respeito aos consumidores, com o recolhimento dos produtos dos lotes analisados e de outros lotes que foram produzidos com o mesmo insumo de creatina no período”.

A empresa também importou matéria-prima de fornecedores “renomados no mercado” e instituiu testes laboratoriais regulares. Além disso, passou a colocar um QRCode com laudos do produtos em todas as embalagens da creatina.

Por fim, solicitaram reanálise e novos testes da Abenutri, que se manifestou e disse que “está providenciando novos laudos e que os resultados deverão ser divulgados em julho deste ano”.

“Além dos testes regulares realizados pela empresa é possível citar o teste laboratorial realizado por intermédio da CoopeNutri com a análise da Creatina Absolut Nutrition, tendo laudo aprovado emitido em 29 de novembro de 2023, garantindo a integridade e qualidade do produto. Ainda, cabecitar, laudo aprovado de análise realizada pelo Victor Cláudio Martins da Silva, responsável pelo grupo de lojistas denominado “Amigos do Sem Filtro” – ASF, em que os resultados foram divulgados em 20 de maio de 2024.Reiteramos nosso compromisso com a qualidade e transparência junto ao nosso público, e por isso entendemos a importância do nosso pronunciamento diante aos fatos”, finaliza a Absolut Nutrition.

Confira a nota na íntegra:

“Sempre prezando pela transparência e comprometimento com o mercado, a Absolut Nutrition vem afirmar a qualidade e a concentração de pureza da sua Creatina e prestar os seguintes esclarecimentos: O conteúdo que vem sendo divulgado recentemente pelos veículos de comunicação sobre a temática de “Creatina: 25 marcas de suplementos são reprovadas” teve como embasamento laudos técnicos realizados pela ABENUTRI em 24 de outubro de 2022. Trazendo informações desatualizadas e que não condizem ao atual cenário. Sobre a ocorrência da reprovação do produto no laudo citado, da ABENUTRI, em 2022, houve a atuação imediata da empresa:

– Ação de Recall voluntária: por precaução e em respeito aos consumidores, a Absolut Nutrition efetuou de imediato o recolhimento dos produtos dos lotes analisados e de outros lotes que foram produzidos com o mesmo insumo de creatina no período.

– Homologação de fornecedor e importação de matéria-prima: a política de homologação de fornecedores foi redefinida, resultando na importação direta com fornecedores renomados no mercado. Cabendo ainda citar, que o recebimento da matéria prima é condicionado a apresentação de laudos laboratoriais no momento da liberação alfandegária da carga e recebimento em nosso Parque Fabril.

-Testes laboratoriais regulares: a empresa intensificou a realização de testes recorrentes dos produtos, afim de assegurar a garantia de qualidade dos mesmos, resultados esses enviados à Anvisa periodicamente para validação.

– Embalagem dos produtos com QRCODE direcionando para o laudo do produto: a empresa passou a colocar o QRCODE em todas as embalagens de Creatina direcionando para os laudos do produto.

– Realização de reanálise e novos testes via ABENUTRI: Desde a divulgação dos laudos laboratoriais pela ABENUTRI, a empresa vem realizando contatos frequentes, se disponibilizando e solicitando novas análises laboratoriais do produto. Nesta semana a ABENUTRI já se manifestou que está providenciando novos laudos e que os resultados deverão ser divulgados em julho deste ano.

Além dos testes regulares realizados pela empresa é possível citar o teste laboratorial realizado por intermédio da CoopeNutri com a análise da Creatina Absolut Nutrition, tendo laudo aprovado emitido em 29 de novembro de 2023, garantindo a integridade e qualidade do produto. Ainda, cabe citar, laudo aprovado de análise realizada pelo Victor Cláudio Martins da Silva, responsável pelo grupo de lojistas denominado “Amigos do Sem Filtro” – ASF, em que os resultados foram divulgados em 20 de maio de 2024.Reiteramos nosso compromisso com a qualidade e transparência junto ao nosso público, e por isso entendemos a importância do nosso pronunciamento diante aos fatos.”

R74 Pro diz que mudou fornecedor

A R74 Pro afirma que os laudos mencionados são “documentos antigos” e que, devido aos “problemas identificados nesses laudos, tomamos medidas imediatas para assegurar a qualidade e a conformidade dos nossos produtos”.

“Mudamos nosso fornecedor e, além disso, realizamos uma troca de fabricante. Estas ações foram implementadas com o objetivo de garantir que todos os nossos produtos atendam plenamente à legislação vigente e sejam disponibilizados no mais alto padrão de qualidade. Ressaltamos que os produtos atualmente disponíveis foram rigorosamente inspecionados e estão em total conformidade com os padrões legais e de qualidade exigidos. Agradecemos a compreensão e reafirmamos nosso compromisso com a excelência e a segurança dos nossos produtos”, acrescenta a nota.

Posicionamento da Supley
A Supley se pronunciou sobre a medida judicial contra a divulgação de resultados e questionou a análise. Leia na íntegra:

“Em respeito aos seus consumidores e ao mercado em geral, o Grupo Supley esclarece que optou pela medida judicial visto que o plano de monitoramento da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) não segue os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes. Entre as inconsistências das análises, cabe destacar:

– O laboratório da Universidade Evangélica de Goiás não é credenciado pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas) habilitados pela Anvisa e, por isso, não está apto para realização de análises oficiais e para monitoramento de produtos;
– A pesquisa em questão usa metodologias que não são reconhecidas para o ramo alimentar e de suplementos e legislação desatualizada;
– O documento da pesquisa é assinado por um comerciante de suplementos que não tem formação técnica para tal.

A Anvisa e o próprio Grupo Supley realizam análises rotineiras de todos os produtos e marcas fabricados pela empresa, sem qualquer registro de inconformidade. A companhia adota as melhores práticas para garantir o padrão de qualidade, alguns deles inclusive com selo Creapure, e reforça seu compromisso com o direito do consumidor e a legislação vigente, trazendo total transparência em seus rótulos”.