Tia atacou sobrinha por suspeitar que marido se relacionava com vítima
Agressora que queimou sobrinha de 14 anos com água fervente cometeu cr1me por acreditar que marido teria suposto relacionamento com a vítima.
A agressora de 42 anos que queimou com água fervente a própria sobrinha, de 14, cometeu o cr1me por acreditar que o marido dela, um homem de 63 anos, teria um suposto relacionamento com a adolescente. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.
O cr1me ocorreu nessa quarta-feira (3/4), em Samambaia Sul (DF). Antes de jogar uma panela com água fervente na jovem, a tia deixou um celular programado para gravar o ataque. O aparelho também registrou quando a agressora proferiu uma série de ofensas contra adolescente e, repetidas vezes, acusou a vítima de ter relações com o marido dela.
Após atacar a jovem com água fervente, socos e tapas, a agressora levou a vítima até a casa de parentes, na Cidade Ocidental (GO), no Entorno do Distrito Federal, onde o Conselho Tutelar socorreu a adolescente. Depois, ela foi encaminhada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a pacientes queimados.
A vítima está internada na unidade de terapia intensiva (UTI) e teve 13% do corpo queimado. Na manhã desta sexta-feira (5/4), ela passou por cirurgia e teve os cabelos raspados para que fossem tratados os ferimentos.
A delegacia da Cidade Ocidental registrou boletim de ocorrência, mas a investigação foi repassada para a PCDF. Até a mais recente atualização desta reportagem, não havia detalhes sobre a possível prisão da tia agressora.
A jovem morava com o casal havia cerca de um ano. Parentes da vítima contaram ao Metrópoles que o companheiro da agressora chegou a ser detido, mas acabou liberado, pois exames feitos no Instituto de Medicina Legal (IML) da PCDF não verificaram de maneira conclusiva evidências de violência sexual no corpo da adolescente.
Violência filmada
A menina estava sentada quando foi surpreendida pela panela de água fervente despejada sobre si. Assustada, a vítima levanta, enquanto agoniza de dor e é agredida com tapas e socos.
Atenção: os registros abaixo envolvem situações de violências física e sexual sofridas por menores de idade. O conteúdo pode ser sensível para algumas pessoas e gerar gatilhos psicológicos. A identidade da vítima será preservada.
Depois de gravar a vítima ser queimada, o celular da agressora caiu e passou a captar apenas áudio. A adolescente, então, implora para que a tia pare de agredi-la. Em dado momento, os filhos da suspeita intervêm e começam a gritar, para pedir que a mãe pare com as agressões.
Descontrolada, a tia pega uma faca. Nesse momento, os filhos dela se desesperaram, choram aos berros e imploram que a mãe não cometa um cr1me ainda pior. A agressora, então, usa a arma branca para ameaçar a adolescente, na intenção de coagi-la a não denunciar a tia.
Fonte – Metrópoles