Testemunha revela detalhes de acidente que matou família eletrocutada: “Tentamos reanimá-los”
Uma testemunha que estava na chácara onde três pessoas da mesma família morreram na tarde de domingo (4), em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), contou detalhes do acidente.
Em entrevista para a RICtv, a mulher que não quis ser identificada revelou que sete pessoas estavam na água, quando o cabo de alta tensão atingiu a água. As vítimas tentaram sair da água, alguns conseguiram.
“Nós só escutamos o estouro e vimos o fio caindo e saindo fumaça. Aí descemos para ajudar e pegar o adolescentes que estava boiando. Tentamos reanimá-los, mas eles já estavam sem batimentos”, contou.
Emily Santos, de 23 anos e o adolescente Agner Coutinho, de 13 anos, foram eletrocutados e morreram a caminho do hospital. A jovem estava grávida.
A Copel informou que Rio Branco do Sul foi atingido por ventos de até 60 km/h no domingo.
Ventos de 60 km/h atingiram cidade no dia da tragédia que matou família eletrocutada no PR
A família estava na piscina quando foi eletrocutada
A Copel se manifestou nesta segunda-feira (5) sobre a tragédia que matou uma família eletrocutada em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no último domingo (4). Segundo a companhia, a cidade foi atingida por ventos de 60 km/h.
Além disso, a Copel informou na nota que a rede de energia foi construída na propriedade na década de 1980, passando por manutenção frequente.
A empresa lamentou o ocorrido e reforçou que os proprietários que “obras, inclusive aquelas utilizadas para fins comerciais, precisam ser acompanhadas por profissionais de engenharia a fim de garantir que as edificações fiquem afastadas dos fios da rede elétrica”.
A família morava em Itaperuçu, cidade vizinha. Testemunhas contaram que eles estavam em grupo de aproximadamente 15 pessoas no parque aquático e que ventava forte no momento em que um cabo de alta tensão se rompeu e atingiu a água.