Quem era a PM morta pelo namorado com a própria arma: policial por 10 anos, soldado sonhava em atuar em hospital
Marcella Christiane Rosa, de 35 anos, foi assassinada pelo namorado ao tentar terminar relação. Polícia também afirma que homem matou a própria mãe e tirou a vida após os cr1mes.
Marcella Christiane Rosa, policial militar morta a tiros pelo namorado com a própria arma, tinha 35 anos e estava realizando o sonho de trabalhar no hospital militar, em Curitiba.
Ela atuava na corporação havia 11 anos e era definida pelos familiares como uma pessoa esforçada, dedicada e amável.
A soldado foi morta na segunda-feira (24), em Cândido de Abreu, nos Campos Gerais do Paraná, ao tentar terminar o relacionamento com o homem com quem namorava há cerca de um ano, segundo familiares.
De acordo com as polícias Militar e Civil, o homem também matou a própria mãe e tirou a vida após os cr1mes. Saiba mais abaixo.
À RPC, familiares de Marcella contaram que a mulher já vinha tentando terminar a relação e o homem não aceitava. Eles moravam juntos e ela havia pedido para ele sair de casa, mas o homem se negava.
No final de semana, ela colocou as coisas dele no carro e pediu que ele a seguisse de moto até Cândido de Abreu, onde morava a família do homem. A ideia era deixar os pertences na casa da mãe do homem e voltar sozinha para Curitiba, conta a família.
Marcella deixa o pai, a mãe, um casal de irmãos e três sobrinhos, a quem era apegada
A policial acumulou passagens nos batalhões da PM de Ponta Grossa, Irati, Teixeira Soares e Fernandes Pinheiro.
O corpo dela está sendo velado na capela municipal São José, em Ponta Grossa, e o sepultamento está previsto para às 16h no Cemitério Santo Antônio, na mesma cidade.
Policial foi morta com a própria arma
Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito usou a arma da agente para praticar os cr1mes.
De acordo com a Polícia Civil, Marcella foi atingida por três disparos de arma de fogo na região do peito, braço e cabeça. No autor, de 23 anos, foi localizado um tiro na cabeça, e na mãe do homem foi encontrado um ferimento por arma de fogo nas costas.
Inicialmente a polícia disse que o corpo da mãe do atirador não apresentava sinais de violência e a suspeita era que ela tinha sofrido um mal súbito. Nesta terça-feira (25) a polícia corrigiu a informação e disse que o ferimento foi constatado na necropsia.
“A Polícia Civil está investigando o caso e realizando todas as diligências cabíveis a fim de estabelecer a dinâmica do fato. Também aguarda laudos complementares que auxiliarão no andamento das investigações”, informou a corporação.
Fonte – G1