Preço médio do quilo da picanha sobe no Brasil em 2024
Um estudo recente divulgado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) que chamou atenção para uma significativa alta no preço do quilo da picanha neste primeiro semestre de 2024. Segundo o levantamento, a carne, que é uma preferência nacional, teve um reajuste médio de 2,45%, elevando-se para R$ 71 o quilo. As informações foram divulgadas no site Poder 360 nesta segunda-feira (15).
Comparativamente, em 2023, o corte era comercializado por R$ 69,30. Esta mudança no preço representa mais do que simples dados econômicos, ela incide diretamente no poder de compra do cidadão brasileiro. Sob o salário mínimo de R$ 1.320, vigente na maior parte do ano passado, era possível adquirir cerca de 19,1 quilos de picanha, valor que cresceu pouco, mas teve incremento para 19,9 quilos em 2024.
Picanha: O corte mais amado pelos brasileiros está mais caro
Diferenças podem ser observadas quando comparamos os dados atuais com os de anos anteriores. No ano de 2019, ainda sem os efeitos econômicos da pandemia e com o salário mínimo a R$ 998, os brasileiros podiam comprar aproximadamente 23 quilos do corte de carne favorito, quando o quilo custava R$ 43,50. Esses números mostram como diferentes fatores econômicos e políticos podem influenciar diretamente no acesso a produtos essenciais como a carne.
Quais fatores influenciam a alta no preço da picanha?
Além do contexto econômico nacional e global, as decisões políticas também impactam diretamente no preço dos alimentos. Recentemente, com as discussões sobre a reforma tributária, houve uma movimentação no Congresso Nacional que resultou na aprovação da alíquota zero para proteínas animais, o que em teoria deveria reduzir o custo ao consumidor final. Contudo, a complexidade do sistema tributário brasileiro e outras variáveis de mercado continuam a pressionar os preços para cima.
Expectativas para o futuro da carne no Brasil
Olhando para o futuro, muitos economistas são cautelosos ao projetar um cenário para os preços da carne bovina. Dependendo de fatores como políticas governamentais, variação cambial, e dinâmicas de exportação, podemos enfrentar tanto uma estabilização nos preços quanto uma nova onda de aumentos. Para os consumidores, fica a necessidade de ajustar orçamentos e, quem sabe, buscar alternativas mais econômicas para manter a qualidade da alimentação sem comprometer demais a renda familiar.
Engajados com o monitoramento constante dessas variações, podemos entender melhor a economia e tomar decisões mais informadas. Para a indústria alimentícia e para os consumidores, acompanhar esses movimentos é fundamental para se adaptar às mudanças do mercado que impactam diretamente no cotidiano e no bolso de cada um.
Aumento de 2,45% no preço do quilo da picanha em 2024
Alíquota zero para proteínas animais aprovada na reforma tributária
Variações de preço e a capacidade de compra do consumidor brasileiro
Com o aumento observado e as políticas em jogo, seguir de perto essas alterações torna-se uma prática essencial para todos os envolvidos, desde produtores até consumidores finais.