Exames confirmam veneno na urina do marido e do filho de suspeita de envenenar bolo no RS

Exames confirmam veneno na urina do marido e do filho de suspeita de envenenar bolo no RS

Exames feitos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), em um laboratório do Ministério da Agricultura, confirmaram a presença de arsênio na urina do filho e do marido de Deise Moura dos Anjos, presa suspeita de envenenar bolo e matar três familiares em Torres, no Rio Grande do Sul. Além de quatro homicídios, incluindo a morte do sogro, ela deve responder por outras cinco tentativas de assassinato. As informações são do colunista Humberto Trezzi, da GZH.

A presença de arsênio na urina do filho e do esposo de Deise Moura dos Anjos, detida sob suspeita de envenenar um bolo e matar três parentes em Torres, no Rio Grande do Sul, foi confirmada por testes realizados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), em um laboratório do Ministério da Agricultura. Além de quatro assassinatos, incluindo o do sogro, ela também deve ser responsabilizada por outras cinco tentativas de homicídio. Humberto Trezzi, colunista da GZH, forneceu as informações.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou a presença de arsênio na urina do filho e do marido de Deise Moura dos Anjos, presa sob a acusação de envenenar um bolo e matar três familiares em Torres, Rio Grande do Sul, através de testes conduzidos em um laboratório do Ministério da Agricultura. Ela não só é responsável por quatro assassinatos, incluindo o do sogro, mas também por outras cinco tentativas de homicídio. Humberto Trezzi, colaborador da GZH, forneceu os dados.

O incidente aconteceu no dia 23 de dezembro, durante uma reunião familiar em que pessoas da mesma família consumiram um bolo e passaram mal. A suspeita é de que a farinha utilizada estava contaminada com arsênio.

O IGP também precisa examinar as garrafas de água que Deise levou para Zeli, enquanto a sogra estava internada devido a um envenenamento. O objetivo é averiguar se a suspeita tentou envenenar a mulher também. O episódio ocorreu no dia 23 de dezembro, durante um encontro familiar onde membros da mesma família comeram um bolo e tiveram problemas de saúde. A suspeita aponta para a contaminação da farinha com arsênio.

O bolo teria sido envenenado após a sogra ter ameaçado a principal suspeita dias antes. Deise, através de mensagens de texto, afirmou que sua esposa veria “a família dentro de um caixão”. Os áudios também revelam que ela tentou impedir a família de investigar a causa da morte de Paulo, chamando a sogra de “peste”. — Estamos muito nervosos, ansiosos e um pouco deprimidos também. Ele era um pai maravilhoso, um avô muito amado e a minha sogra é um desastre — ele declarava na gravação.

No celular também foi encontrada uma nota fiscal com o nome da suspeita que mostra que Deise comprou o veneno pela internet quatro vezes em um período de quatro meses. Pela data das compras, um dos pedidos foi realizado antes da morte do sogro, que ingeriu um café misturado com leite em pó envenenado com a substância venenosa.

Maida Berenice Flores da Silva, Tatiana Denize Silva dos Santos e Neusa Denise da Silva dos Anjos, suas irmãs, morreram de parada cardiorrespiratória. Já Maida Berenice Flores da Silva, sua irmã, faleceu de “choque pós-intoxicação alimentar”. Essas são as vítimas do caso do bolo envenenado. No entanto, a polícia não exclui a possibilidade de que outras pessoas tenham sido envenenadas por Deise, incluindo seu pai. José Lori da Silveira Moura, de 67 anos, faleceu em Canoas, em 2020, de cirrose. Deise está presa sob suspeita de triplo homicídio qualificado e tripla tentativa de homicídio qualificado.