O mistério da menina que desapareceu e foi encontrada morta em sua cama nove dias depois
Uma menina de 4 anos com deficiência, desapareceu de forma misteriosa de seu quarto durante a noite
O caso de 2010 no México, envolvendo o desaparecimento de Paulette Gebara Farah, uma menina de 4 anos com deficiência que não podia andar sem assistência, gerou grande comoção entre o público e as autoridades, culminando em um desfecho surpreendente.
Paulette sumiu de forma misteriosa de seu quarto durante a noite, tornando o caso ainda mais enigmático.
Ocorrência em Huixquilucan
O desaparecimento ocorreu em março de 2010, na cidade de Huixquilucan de Degollado, no México. O caso capturou tanta atenção que inspirou a série “A Busca” da Netflix.
Detalhes do acontecimento
Após voltar de uma viagem com seus familiares (pai, mãe e irmã mais velha de sete anos), Paulette foi acomodada em seu quarto para dormir.
Além dos membros da família, havia duas babás na residência responsáveis pelo cuidado das crianças. No entanto, na manhã do dia seguinte, Paulette não foi encontrada em seu quarto.
Pedido de ajuda e suspeitas
Os pais de Paulette, visivelmente angustiados com o desaparecimento da filha, foram submetidos à prisão domiciliar durante os nove dias de buscas. Inicialmente, acreditava-se que o desaparecimento da menina estava relacionado a um homicídio, e devido à proximidade, os pais eram considerados suspeitos.
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Achado macabro
Após nove dias de intensa procura, o resultado foi trágico. Paulette foi encontrada sem vida em sua própria cama, presa entre o estrado e o colchão, envolta em um lençol.
O médico legista determinou que a causa da morte foi asfixia e indicou que, devido à sua limitação física, ela acidentalmente se encaixou nesse espaço e não conseguiu se libertar.
As investigações revelaram que seu corpo não havia sido movido desde o momento de sua morte, descartando a hipótese de um assassinato cometido em outro local e o posterior retorno do corpo à cama.
Consequências familiares
O relacionamento entre o empresário Mauricio Gebara e a advogada Lisette Farah se desfez após a morte trágica da filha. Uma vez que o corpo foi descoberto na residência, o casal se separou e iniciou um período de mútuas acusações. Gebara acusou Farah de ser responsável pela morte da menina, declarando ao Boston Globe em 2010:
O que posso dizer é que, para mim, não foi um acidente.