Nathalia Urban caiu de ponte na Escócia e teve morte cerebral
Nathalia Urban, de 36 anos, caiu de uma ponte e chegou a ser socorrida, mas morreu nessa quarta-feira (25/9), em Edimburgo, na Escócia. A jornalista tinha acabado de retornar, divorciada, de uma lua de mel na Tunísia.
Natural de Santos, no litoral de São Paulo, Nathalia era correspondente do portal Brasil 247 e foi responsável pela criação do programa Veias Abertas, exibido na TV 247, um espaço voltado à luta dos povos latino-americanos. Ela era ativista pró-Palestina e vivia na Escócia.
Segundo o G1, o acidente de Nathalia aconteceu na segunda-feira (23/9). Autoridades estão investigando se a queda foi acidental ou criminal. Ela chegou a ficar internada em coma mas, na quarta, foi constatada a morte cerebral.
O jornalista Florestan Fernandes Júnior, diretor de redação do Brasil 247, onde Urban trabalhava, relatou ao portal que ela estava de férias e havia viajado para a Tunísia com seu companheiro. Ele confirmou que ela terminou o relacionamento durante a viagem.
Florestan se preocupou quando Nathalia não retornou ao trabalho no dia previsto e tentou contato com familiares e com a Embaixada Brasileira. Ele relatou que o Itamaraty [Ministério das Relações Exteriores] conseguiu informações de autoridades da Inglaterra.
“Ela tinha quebrado duas costelas, tido uma perfuração e estava em estado de coma, mas também não tinha detalhes”, disse o jornalista para o G1.
“Infelizmente, nossa colega Nathalia não resistiu, e os aparelhos serão desligados. Num último gesto de humanidade, os órgãos serão doados. Nathalia lutou pela liberdade de todos os povos. Estamos em luto e consternados. Oremos para que ela tenha uma boa passagem. Nathalia Urban sempre presente!”, postou o Brasil 247 em seu perfil no Instagram, na noite de quarta.
O Metrópoles teve acesso aos últimos posts feitos por Nathalia Urban, jornalista brasileira que morreu nessa quarta-feira (25/9) em Edimburgo, na Escócia. Em publicações nas redes sociais, Nathalia falou sobre o fim do seu relacionamento e disse estar “desesperada” para conseguir um emprego – caso contrário, temia ficar “sem teto”.