Mulher que visitava cemitério cai em cova após chão ceder
Priscila, que é auxiliar de serviços gerais, estava no cemitério com sua sogra, seu esposo e um primo dele para cuidar do túmulo dos irmãos de sua sogra.
Na manhã deste sábado (26/10), uma situação alarmante ocorreu no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília, quando Priscila Souza do Nascimento, de 35 anos, foi “engolida” por uma cova enquanto realizava a limpeza do túmulo de seus parentes. O incidente, que foi registrado em vídeo, gerou preocupação sobre a segurança dos locais de sepultamento, especialmente em épocas de chuva.
Priscila, que é auxiliar de serviços gerais, estava no cemitério com sua sogra, seu esposo e um primo dele para cuidar do túmulo dos irmãos de sua sogra. Em um momento de distração, ela se afastou um pouco e, ao passar perto de outra sepultura, o piso cedeu, resultando em sua queda na cova. “Quando me afastei um pouco e passei perto de outro túmulo, o piso cedeu e eu caí”, explicou Priscila em entrevista ao Metrópoles.
Felizmente, a auxiliar de serviços gerais não sofreu ferimentos graves, embora tenha relatado estar dolorida e com ardência no corpo devido ao esforço para se levantar. “Não me machuquei, mas estou toda dolorida e com ardência no corpo, pois fiz força no braço. Mas o problema não foi só esse, né? Se fosse uma pessoa com mais idade ou uma criança pequena que tivesse caído ali, dificilmente conseguiria chamar alguém. Eu sou comprida e, por isso, consegui pedir ajuda. Se fosse outra pessoa, talvez não fosse ouvida”, refletiu Priscila, destacando os riscos envolvidos.
Os coveiros que estavam no local no momento do acidente foram rápidos em ajudar Priscila a sair da cova. Segundo eles, o solo estava bastante fofo devido às chuvas recentes, o que contribuiu para o deslizamento do piso. “Eles [coveiros] disseram que o piso está muito fofo por causa da chuva. Segundo eles, provavelmente foi isso que fez o chão ceder”, contou.
Após o incidente, o Cemitério Campo da Esperança emitiu uma nota lamentando o ocorrido e afirmando que irá investigar as causas do acidente. A concessionária responsável pelo local informou que “incidentes como esse são raros, mas, quando ocorrem, são em períodos chuvosos, quando o solo está mais úmido”. A empresa também assegurou que Priscila não apresentou ferimentos graves e que os reparos necessários serão realizados no local para evitar que situações semelhantes se repitam.