Mulher descobre que DIU desaparecido há 12 anos estava alojado no reto.
“Confiem em seus corpos, meninas. Eu sempre soube que ele estava dentro de mim”, diz a mulher
Em 2009, Daniella Hampton, uma mulher americana de 29 anos, procurou um médico para colocar um dispositivo intrauterino (DIU) em seu útero. No entanto, seis meses depois, foi informada de que o contraceptivo havia “caído” e não aparecia mais nas imagens de ultrassom.
Residente de Nova Orleans, nos Estados Unidos, Daniella acreditava que o DIU ainda estava em seu corpo e começou a sentir dores na região do reto. No entanto, os médicos nunca investigaram esse sintoma.
Em abril de 2021, ela sofreu um acidente de carro e precisou fazer um raio-x — foi então, 12 anos depois, que o DIU foi encontrado no cólon, tendo migrado para lá após perfurar o útero.
“Foi uma loucura. Os médicos notaram um objeto estranho e eu mesma vi o raio-x. Pensei: ‘Uau, como isso ainda está dentro de mim’. Finalmente senti que não estava louca”, contou a mulher em entrevista ao portal Daily Mail.
A cirurgia para remover o dispositivo era opcional, mas ela decidiu passar pelo procedimento, que ocorreu em setembro do mesmo ano. “Eu só queria o objeto fora do meu corpo. Senti um alívio por saber que tinha sido retirado, mas foi assustador. Fiquei ansiosa para perceber se me sentiria diferente”, relatou.
Daniella afirma que a experiência foi traumática e que a situação foi como “brincar de esconde-esconde” por 12 anos. “Confiem em seus corpos, meninas. Eu sempre soube que ele estava dentro de mim, mas não conseguia provar”, escreveu ela em um post no Facebook. “Eu sentia que não era ouvida e estava ficando louca, não entendia o que estava acontecendo com o meu corpo”, disse.
Gravidez
Daniella acredita que, mesmo estando no lugar errado, o dispositivo a impediu de engravidar. “Os médicos me disseram que essa lógica não faz sentido, mas acredito que foi por isso. Fiquei nove anos tentando engravidar e não conseguia. Três anos depois de tirar o DIU, consegui. Não acho que tenha sido uma coincidência”, afirmou.
A experiência a fez abandonar contraceptivos e ela se arrepende de não ter insistido mais com os médicos sobre a presença do DIU em seu corpo. Hoje, Daniella incentiva outras mulheres a confiarem em seus corpos.
“Acho corajoso quando as pessoas insistem e vão além — eu deveria ter feito isso. Eu era jovem e ingênua, confiava na minha médica e acreditei no que ela dizia. Sei que o corpo de cada um é diferente, mas é meu dever compartilhar o que aconteceu comigo”, finalizou Daniella.
Fonte – Portal Tucuma