Mãe de santo é presa suspeita de mandar matar “filho” que quis trocar de terreiro
Uma mãe de santo foi presa em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), nesta terça-feira (9), suspeita de mandar matar um “ex-filho de santo”. O homicídio do motoboy Amilton Cesar Felistroveski, de 28 anos, aconteceu em dezembro de 2023. A líder religiosa é ex-diretora de uma escola municipal de Araucária, muito conhecida na cidade e com cerca de dois mil seguidores em um perfil que alimenta nas redes sociais.
Desde o cr1me, o caso era investigado pela Polícia Civil de Fazenda Rio Grande, até que chegou-se aos três suspeitos e foram expedidos mandados de prisão preventiva contra eles pela Justiça. Eles seguem presos e devem responder pelo cr1me de homicídio qualificado. Em entrevista ao Balanço Geral (BG), na tarde desta quinta-feira (10), o delegado Paulo César Ribeiro, apurou-se que a líder religiosa não teria agido sozinha.
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“Temos um executor imediato, que de fato ceifou a vida da vítima com golpes [de armam branca]”, disse. Segundo o delegado, o autor do cr1me chegou de São Paulo e morava em Fazenda Rio Grande na mesma pousada que Amilton. “Eles criaram um vínculo de amizade”, complementou Ribeiro.
O terceiro suspeito do homicídio foi identificado como auxiliar da mãe de santo no terreiro comandado por ela. “Essas duas outras pessoas que auxiliaram esse executor, que, provavelmente, forneceram materiais, deram fuga, deram abrigo e, inclusive, há mensagens deles pedindo para esse autor imediato sair da cidade”.
Amilton foi atraído para o local de morte pelo autor do cr1me, de acordo com o delegado. Há mensagens, conforme Ribeiro, que o autor principal enviou para a vítima, chamando-o para o endereço onde o motoboy perdeu a vida. O rapaz não tinha passagens pela polícia, segundo o delegado do caso.
Briga por mudança de terreiro
As investigações levaram a polícia a um enredo de briga por conta da mudança de terreiro. O “filho de santo” da líder religiosa estaria descontente com a casa e teria resolvido procurar outro local para praticar sua religião. A decisão teria desagradado a religiosa. “Isso gerou o que eles denominaram, e isso consta em depoimento, uma guerra de terreiros, que ocasionou em uma briga entre eles”, relatou o delegado de Fazenda Rio Grande ao BG.
Fonte – ric.com.br