Mãe de menino de 2 anos encontrado morto com sinais de enforcamento em tanque desabafa: ‘Angústia de não saber o porquê’
Família pede justiça e cobra que suspeito do cr1me seja identificado e preso. Polícia Civil investiga o caso.
A perda do pequeno Luan Henrique, que foi encontrado morto com sinais de enforcamento dentro de um tanque de peixes, abalou os familiares. Ao g1, a mãe do menino, Marcela Alves da Silva, de 24 anos, desabafou sobre a perda do filho e contou como o menino era alegre e querido por todos.
“Como mãe, eu quero justiça. O que eu mais quero é saber quem fez isso com meu filho. A dor de perder é muito grande. A angústia de saber que quem fez isso está impune, de não saber quem fez, o porquê, é maior”, contou.
O menino foi encontrado morto na sexta-feira (16), em Uruana, na região central de Goiás. Segundo o delegado Marcos Adorno, a Polícia Civil já tem um suspeito do cr1me, mas como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Desejo de justiça
A jovem Marcela contou que há dois meses tinha se mudado para a Bélgica em busca de oportunidades de trabalho. O plano era, o mais breve possível, buscar o filho para que pudessem morar juntos no país.
“Eu estava arrumando os documentos para ele poder ir. Ele era muito grudado em mim e em minha mãe. Ele era um menino muito meigo, um amorzinho de pessoa”, detalhou a mãe.
No momento em que recebeu a notícia da perda do filho, a jovem separava a documentação do menino para marcar de ir à embaixada brasileira na Bélgica. Após saber da morte do pequeno Luan, ela comprou a passagem de volta no mesmo dia e chegou ao Brasil no domingo (17).
“Estava tudo planejado para eu vir buscar meu filho, não eu vir dessa forma, do jeito que aconteceu. Minha mãe me ligou e disse o que aconteceu, que ele tinha caído na represa. Foi um desespero total, muito grande”, completou Marcela.
Tanque de peixes
O pequeno Luan Luan Henrique Alves de Lima estava com a família e alguns conhecidos no dia em que foi encontrado morto em um tanque de peixes. Ao g1, o delegado Marcos Adorno, que investiga o caso, acredita que o menino tenha sido enforcado e só depois jogado no lago, para simular um afogamento.
A Polícia Civil já tem suspeitos do cr1me, mas informou que não vai divulgar mais informações para não atrapalhar as investigações sobre o caso.