Mãe, de 16 anos, e mais duas pessoas são suspeitas de agredir criança até a morte.

Mãe, de 16 anos, e mais duas pessoas são suspeitas de agredir criança até a morte.

A população se reuniu em protesto em frente à 78ª Delegacia Interativa de Polícia

Manaus (AM) – Na última sexta-feira (8), o município de Codajás (240 km de Manaus), no Amazonas, foi palco de um cr1me brutal e de uma onda de revolta popular após a morte de Vinícius Gael Corrêa, de apenas 1 ano. O menino deu entrada no hospital já sem vida, apresentando sinais de violência extrema, incluindo ferimentos graves, marcas de estrangulamento, fraturas e órgãos internos rompidos. Segundo a polícia, três pessoas são suspeitas do cr1me: uma adolescente de 16 anos, mãe da vítima; Maria Aparecida Garcia, de 25 anos; e Roney de Abreu, de 38 anos.

Foto: Reprodução
O erro na frase está no uso de “mãe de 16 anos”. Como “mãe” é uma pessoa, o mais correto seria usar “mãe, de 16 anos,” com vírgulas para destacar a idade da mãe.

A população se reuniu em protesto em frente à 78ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), exigindo justiça. No entanto, a situação saiu do controle quando supostos integrantes de uma facção criminosa se uniram aos manifestantes e iniciaram ataques contra a delegacia, disparando tiros, apedrejando as vidraças e tentando derrubar portas para invadir o local e tirar os suspeitos à força.

O confronto rapidamente escalou. A Guarda Civil Municipal e a Polícia Civil tentaram conter a situação, mas precisaram de reforço do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Os infratores se dispersaram em direção à rua Rio Badajós, onde continuaram a lançar rojões e efetuar disparos. As forças de segurança revidaram com balas de borracha, gás lacrimogêneo e disparos de armas de fogo, conseguindo, por fim, conter o motim.

Durante a ação, alguns vândalos foram identificados, incluindo Boris (filho de “Ana Paula”), Claudionor (conhecido como “Cláudio”), “Curicão” e Gustavo (vulgo “Mano GU”). Outros envolvidos conseguiram fugir em motocicletas ou se misturaram à multidão, dificultando a identificação.

O corpo de Vinícius foi transferido por lancha para Manacapuru e, em seguida, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia para determinação oficial da causa da morte.

O caso segue sob investigação, e a mãe da criança será responsabilizada por ato infracional análogo a maus-tratos e homicídio, com o processo sendo remetido ao Ministério Público do Amazonas (MPAM). A Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari está prestando apoio e auxiliou na transferência dos suspeitos para Manacapuru.

Fonte: Portal Tucuma