Jovem confessa que jogou bebê na parede por ter se irritado com urina na cama
Em um lamentável acontecimento que chocou a cidade de São Vicente, no litoral sul de São Paulo, um adolescente de 17 anos é acusado de atirar seu enteado, um bebê de apenas 2 anos, contra a parede. O ato de violência, segundo o adolescente, foi motivado por um ato involuntário da criança, que urinou na cama. O caso veio à luz quando o menor foi apreendido pela polícia.
O bebê encontra-se hospitalizado na UTI da Santa Casa de Santos em estado grave, com diagnóstico de traumatismo cranioencefálico e outros ferimentos severos. Apesar da gravidade, relatórios recentes indicam uma melhoria no estado de saúde da criança, que já não necessita mais de intubação.
As agressões vieram à tona após a suspeita levantada pelos profissionais médicos do pronto-socorro central de São Vicente. Inicialmente, a mãe da vítima, uma jovem de 22 anos, tentou justificar os ferimentos do filho como resultado de uma queda da cama enquanto brincava com a irmã. No entanto, inconsistências nas declarações alertaram os médicos, que prontamente acionaram as autoridades.
O que dizem os envolvidos?
Interrogado pela polícia, o jovem acabou confessando a agressão, explicando que perdeu o controle após o incidente da urina e porque o bebê chorava incessantemente. A situação escalou rapidamente, culminando na tentativa do adolescente de fugir, sendo capturado por policiais na proximidade do viaduto Mário Covas.
O adolescente está sob custódia e aguarda investigações adicionais, enquanto a mãe foi detida. A avó materna tomou a custódia do bebê. As autoridades estão tratando o caso não apenas como agressão, mas como uma tentativa de homicídio, levantando questionamentos sobre a segurança e proteção das crianças no ambiente familiar.
A equipe de investigação, liderada pelo delegado Alexandre Alfino, aponta que indicativos de agressões anteriores foram observados, sugerindo um histórico de violência contra o menor. Este aspecto está sendo profundamente investigado, com o propósito de compreender a extensão dos maus-tratos e aplicar as medidas legais cabíveis aos responsáveis.
O adolescente e a mãe da criança enfrentam acusações sérias que incluem tentativa de homicídio.
Investigações estão em andamento para determinar se houve negligência ou cumplicidade por parte de outros membros da família.
O caso reforça a necessidade de vigilância e proteção às crianças em todos os níveis da sociedade.
O caso ainda está em aberto, com a comunidade de São Vicente e arredores acompanhando de perto os desdobramentos dessa triste história. A proteção infantil tornou-se um tópico ainda mais urgente, com apelos por mais ações efetivas para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.