Influenciadora baiana com quase 400 mil seguidores é presa no ES
A influenciadora digital baiana Karla Stefany de Sá, que possui mais de 396 mil seguidores nas redes sociais, foi presa no Espírito Santo sob suspeita de estimular jogos de azar e comprar um carro avaliado em R$ 500 mil após cometer estelionato. Ela foi solta após passar por audiência de custódia e agora cumprirá prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
A detenção de Karla Stefany foi noticiada pela equipe de produção da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região. Segundo informações do delegado Moises Damasceno, titular da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), a influenciadora foi encontrada em um hotel de luxo em Vitória, hospedada há cinco dias no local.
Durante sua estadia, ela teria incitado seus seguidores a praticar jogos de azar, exibindo plataformas e uma vida de luxo. Seu ganho financeiro estava relacionado ao número de usuários cadastrados e, principalmente, ao fracasso das pessoas nos jogos.
No momento da prisão, Karla Stefany estava fazendo o check-out no hotel e tinha outra viagem marcada para fora do país. A polícia apreendeu um notebook, um celular e um caderno de anotações que serão analisados pelos investigadores. Além disso, seu passaporte foi levado.
Nas redes sociais, a influenciadora postou vídeos ostentando em lanchas de luxo, incluindo um em que ela passeava em uma embarcação com “cara de carro esportivo de luxo” que atinge até 100 km/h sobre a água. Ela também compartilhou fotos de suas viagens internacionais para Dubai e Ilhas Maldivas, onde posou em praias e desertos. Durante essas viagens, Karla Stefany gravou vídeos incentivando as pessoas a participarem de jogos de azar online.
A ação policial continuou com o cumprimento simultâneo de um mandado de busca e apreensão na casa da influencer, localizada no bairro Vila Caraípe, em Teixeira de Freitas. O mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça de Teixeira de Freitas, foi cumprido pelas polícias civis da Bahia e do Espírito Santo, bem como pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO). A Polícia Civil está investigando a possível participação de outras pessoas nos cr1mes.