‘Estava tentando ocultar a gravidez’, diz delegado sobre mãe acusada de matar recém-nascida com fita adesiva
Segundo as investigações, a criança nasceu saudável e morreu dez horas depois do parto; conheça detalhes sobre o caso
O Balanço Geral trouxe com detalhes o caso de uma mulher de 33 anos, presa em flagrante, suspeita de matar a filha recém-nascida e descartar o corpo dela em uma lixeira de um centro comercial em Canoas (RS).
Câmeras de segurança registraram a mulher entrando no banheiro do local e saindo minutos depois com outras roupas. Pouco depois, uma colega de trabalho entra no banheiro e encontra uma mochila com a bebê morta.
Essa funcionária do centro comercial que encontrou a bebê recém-nascida acionou a brigada militar. Os agentes, então, foram até o local e avistaram uma criança enrolada em um pano, com a boca e o nariz tampado por uma fita adesiva transparente.
Segundo a polícia, a mulher deu à luz a criança saudável em casa, e a matou dez horas depois do parto. “Você vê claramente que é um bebê formado, e conforme o perito do IML, um bebê que respirou, nasceu com vida, nasceu bem”, diz Rafael Pereira, delegado do caso.
Os peritos realizaram os trabalhos iniciais e constataram a morte por sufocamento. A investigação aponta que a criança chegou a ser amamentada pela mãe, antes de ser morta.
Segundo o delegado Arthur Raguse, a perícia encontrou diversas roupas ensanguentadas na casa. “O local inclusive foi lavado para tentar ocultar a situação”.
“Ela trouxe poucas informações, porém com as testemunhas que ouvimos, ficou claro que ela já estava tentando ocultar a gravidez, pois ela passava fita em volta da barriga”.
A mulher foi presa em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A investigação agora segue com o foco de encontrar o pai da bebê e confirmar se a suspeita teve alguma ajuda.
Fonte – R7