Erika Hilton publica vídeo no modelo de Nikolas Ferreira

Neste sábado (18), a deputada do PSOL divulgou um vídeo em suas redes sociais.

Neste sábado (18), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) divulgou um vídeo em suas redes sociais defendendo a intensificação da supervisão do Pix. A fotografia, realizada com vestimenta branca e fundo cinza, foi uma resposta ao seu colega de parlamento, Nikolas Ferreira (PL-MG), que criticou a instrução normativa emitida pelo governo federal. Os dados provêm do O Globo.

A reação da parlamentar ocorreu depois que Nikolas divulgou um vídeo em que declara que o governo pretende vigiar os trabalhadores informais como se fossem “grandes sonegadores”. A publicação se tornou viral e atingiu a marca de 318 milhões de visualizações. O registro feito por Érika tem cinco minutos de duração e segue os mesmos moldes do vídeo do deputado do PL. A única diferença são os argumentos usados por eles. O vídeo da deputada do PSOL ultrapassava 24 milhões de visualizações até a noite deste sábado (18).

Lula nunca se posicionou a favor da taxação do Pix. Ao contrário, Paulo Guedes, o ex-ministro da Economia de Bolsonaro, sempre foi um defensor fervoroso da taxação do Pix. Lula sugeriu uma coisa que já existe. Atualmente, a receita federal já fornece informações sobre movimentações a partir de R$ 2 mil. O objetivo do governo era elevar para R$ 5 mil, com o objetivo de intimidar e reprimir delinquentes — afirma Erika Hilton.

Ao falar, Érika provoca Nikolas Ferreira sem mencionar seu nome. A política declara que a extrema-direita deseja aterrorizar a população e que esses deputados apoiam “horários de trabalho exaustivos”, fazendo referência à posição contrária do parlamentar à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala 6×1.

Na quarta-feira (15), a administração federal voltou atrás e decidiu suspender as alterações na supervisão do Pix, que entraram em vigor no último dia 1o de janeiro. A decisão foi tomada após semanas de críticas negativas e notícias falsas que sugeriam que as novas regras levariam à tributação do Pix, o que não corresponde à realidade.