Entenda a operação que levou Deolane Bezerra à prisão

A influenciadora digital, empresária e advogada Deolane Bezerra, presa na manhã desta quarta-feira, 4 de setembro, no Recife, durante uma operação da Polícia Civil, chamou atenção. Uma imagem mostra o momento em que ela presta depoimento na sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste de Recife.

Batizada de “Integration”, a ação antes de mais nada investiga uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Além da prisão de Deolane, as autoridades cumpriram 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cidades como Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

De acordo com a Polícia Civil, a operação, que começou em abril de 2023, resultou no sequestro de bens de alto valor, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. O total bloqueado atinge R$ 2,1 bilhões em ativos financeiros.

No entanto, a polícia ainda não detalhou a propriedade específica de cada bem apreendido. Em São Paulo, um carro foi recolhido da mansão de Deolane.

A influenciadora acabou primeiramente levada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), localizado na Zona Oeste de Recife. A prisão da mãe de Deolane, Solange Bezerra, também foi confirmada pela irmã da influenciadora, Dayanne Bezerra, conforme OFuxico destacou.

Em um apartamento na Av. Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, a polícia apreendeu joias e dinheiro de Darwin Henrique da Silva Filho. Ele é empresário da empresa Esportes da Sorte, que opera apostas online e patrocina times de futebol.

Representado pelo advogado Pedro Avelino, Darwin está em viagem a trabalho e se colocou à disposição para colaborar. Desse modo, Avelino destacou: “O que aconteceu hoje foi um cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A gente vai se habilitar dentro dessa representação para entender todo o contexto. É importante registrar que a gente já se colocou à disposição da autoridade policial há mais de um ano e meio”.

 

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