“Desesperador!”: Sem luz, mãe precisa fazer o ‘impossível’ para manter filha viva; veja vídeo
Milhares de residências ainda estão sem energia elétrica
A interrupção de energia elétrica não é apenas um inconveniente. Para muitas famílias, a ausência de eletricidade significa a diferença entre a vida e a morte. Na Grande São Paulo, o recente apagão de mais de 65 horas afetou gravemente quem depende de equipamentos médicos vitais, como respiradores e bombas de infusão.
Para essas pessoas, a falta de energia coloca suas vidas em risco imediato, expondo a vulnerabilidade de quem depende de tecnologia para sobreviver. Um exemplo é a jovem Heloísa, de São Bernardo do Campo, que sofre de amiotrofia muscular espinhal.
Seus pais tiveram que conectar o respirador da filha à bateria do carro para mantê-la viva. Além disso, perderam medicamentos de alto custo, essenciais para o tratamento da filha, devido à falta de refrigeração adequada. Veja reportagem:
Já em outra região da cidade, a família de Antônio, um idoso dependente de aparelhos respiratórios, precisou improvisar um gerador a gasolina. A cada minuto sem eletricidade, o desespero aumentava, enquanto protocolos de emergência falhavam em dar qualquer resposta rápida.
Nos hospitais, a situação não era melhor. No Hospital Saboya, um paciente que sofreu um AVC aguardava por exames que não podiam ser realizados devido à queda de energia, expondo ainda mais os riscos para sua recuperação.
Sem energia, famílias perdem alimentos, medicamentos, e, acima de tudo, a segurança de que seus entes queridos estão sendo devidamente cuidados. Esse cenário alarmante ressalta a importância da energia elétrica como um recurso vital e a falta de planejamento e infraestrutura para lidar com emergências desse porte.