“Crise Elétrica em São Paulo: 900 mil Consumidores Seguem às Escuras, Informa Enel”

“Crise Elétrica em São Paulo: 900 mil Consumidores Seguem às Escuras, Informa Enel”

“Enel reporta extensão do apagão, enquanto equipes de emergência trabalham para restaurar a energia e minimizar o impacto sobre a população afetada”

Aproximadamente 48 horas após o temporal que assolou São Paulo, aproximadamente 900 mil clientes da Enel continuam sem energia elétrica na cidade e na região metropolitana, de acordo com um balanço divulgado pela empresa na manhã deste domingo (13).

A concessionária argumenta que “em determinadas situações, a tarefa de restabelecer a energia é mais complicada, já que implica na reconstrução de partes inteiras da rede”.

Conforme a Enel, aproximadamente 1.600 profissionais estão em campo tentando restabelecer o fornecimento de energia. A concessionária afirma que esse grupo está sendo expandido com a mobilização de equipes extras, além da chegada de técnicos do Rio, Ceará e de outras distribuidoras.

No sábado passado (12), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que irá notificar a Enel a fornecer explicações sobre o apagão na área metropolitana de São Paulo. A agência também afirmou que irá sugerir modificações no serviço prestado pela empresa. A Agência Nacional de Energia Elétrica advertiu que, se a companhia não oferecer “uma solução satisfatória e imediata para a prestação do serviço”, será aberto um processo de recomendação de caducidade da concessão junto ao Ministério de Minas e Energia.

Na sexta-feira passada (11), o estado de São Paulo foi devastado por uma intensa tempestade, que causou a morte de sete indivíduos, sendo três em Bauru, no interior; duas em Cotia e uma em Diadema, ambas localizadas na região metropolitana; e uma na capital paulista.

Segundo a Defesa Civil paulista, foram registrados ventos de 107,6 km/h na cidade de São Paulo, medidos na estação meteorológica de Interlagos, localizada na zona sul. Segundo o órgão, esta foi a ventania mais intensa na cidade de São Paulo desde o começo das medições, em 1995

 

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