Caso Nicolle: suspeito mata adolescente por se recusar a esquentar comida para ele.
Aldair Pinheiro de Oliveira, conhecido como Índio, confessou o cr1me e disse que tinha ciúmes da vítima.
O Balanço Geral trouxe novas informações sobre o caso de Nicolle Fernanda dos Santos, adolescente de 16 anos, morta por estrangulamento dentro da casa da irmã, enquanto cuidava dos sobrinhos, no Rio de Janeiro.
Marisa Gomes dos Santos, mãe de Nicolle, se agarra na fé para conseguir suportar tanto sofrimento após o brutal assassinato da filha. “Não como, só consigo chorar. O médico me passou vários remédios para aguentar o luto”, desabafou.
No dia do cr1me, a adolescente estava com os sobrinhos enquanto a irmã trabalhava. As crianças, de apenas 4 e 6 anos, viram tudo. Segundo Marisa, sua neta ligou para a mãe e avisou que Nicolle estava na cama, morta e com a boca roxa.
O responsável pelo cr1me é Aldair Pinheiro de Oliveira, conhecido como Índio. Os investigadores descobriram que o suspeito era amigo da irmã da vítima e por isso tinha acesso à casa onde Nicole estava.
Segundo a polícia, o criminoso chegou ao local após ter ingerido drogas e bebida alcoólica, e exigiu que a adolescente esquentasse comida para ele. Nicolle se negou a fazer e, por isso, ele a esganou e agrediu brutalmente.
Na delegacia, o homem confessou o cr1me. Índio ainda afirmou que tinha vontade de se relacionar com jovem e por isso tinha muito ciúmes dela. Ele foi preso por feminicídio.
Índio já estava sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, mas por outro cr1me, o desaparecimento de Luynara Elias Teixeira, de 10 anos. A criança sumiu no dia 22 de dezembro e ainda não apareceu. Ela era vizinha do criminoso e morava na mesma comunidade que Nicolle.
Segundo a polícia, Aldair já foi investigado por homicídio e preso por estupro. “Ninguém gosta desse homem. Minha filha detestava ele”, afirmou Marisa.