Agressões e reconciliação: Confira novos desdobramentos no caso do sargento que matou PM
No último domingo (9), um episódio trágico envolvendo o sargento Diego Azevedo, do Exército Brasileiro, culminou na morte de um policial militar e do próprio sargento em Manaus. Novas informações sobre o caso trazem à tona um histórico preocupante de violência doméstica. A esposa de Diego, uma aluna soldado da Polícia Militar, possuía uma medida protetiva contra ele, registrada após agressões que foram formalizadas em um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DCCM).
Segundo relatos, o casal, que havia terminado o relacionamento, estava tentando uma reconciliação. No entanto, uma discussão dentro do apartamento na presença das duas filhas pequenas escalou rapidamente para violência física, levando a esposa a chamar a polícia. A guarnição da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foi recebida a tiros pelo sargento Diego, resultando na morte do PM José Antônio e, posteriormente, no próprio Diego durante o confronto.
Violência doméstica foi flagrada
Um vídeo recentemente vazado nas redes sociais, já mostrado pelo Portal Tucumã, mostrou a situação de violência doméstica que a esposa de Diego enfrentava. No vídeo, Diego é visto gritando com sua esposa e tentando tomar seu celular à força. Uma segunda mulher que filmava tudo alertava sobre os abusos contínuos que a família sofria nas mãos do sargento.
O Comando Militar da Amazônia (CMA) emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido e garantindo que todas as informações necessárias serão fornecidas para auxiliar nas investigações. O comunicado destacou que Diego Azevedo fazia parte do efetivo do Centro de Formação de Reservistas (CFR) e que o Exército Brasileiro não compactua com desvios de conduta.
A Polícia Civil do Amazonas está conduzindo uma investigação minuciosa para entender as motivações por trás do ataque e o histórico de violência que precedeu a tragédia. Este caso serve como um lembrete brutal da necessidade urgente de medidas eficazes contra a violência doméstica e do papel crucial das instituições em proteger as vítimas.
Fonte – Portal Tucuma