Pai envia áudio a filho após acidente de ônibus: “Só tem gente morta”
O acidente aconteceu na rodovia MGC-12 em Minas Gerais. Sete pessoas morreram. Segundo o Corpo de Bombeiros 16 pessoas ficaram feridas
Um passageiro que estava no ônibus que capotou nessa quarta-feira (17/4), em MGC-12, entre São João Evangelista e São Pedro do Suaçuí, em Minas Gerais, enviou um áudio de 18 segundos ao filho relatando que o transporte havia capotado.
No áudio divulgado pelo G1 (ouça abaixo), o homem relata que os passageiros estão embaixo do ônibus e que muitos já estão sem vida. Ao fundo, ainda é possível ouvir gritos de outro homem pedindo ajuda.
“Luciano, nós estamos aqui debaixo do ônibus meu filho, não sei onde é, mas é para cá de São João. Nós já passamos de São João, e o ônibus virou com nós sabe? Só tem gente morta aqui. Mas tem muitas vidas ainda. Tem misericórdia de nós”, diz o homem no áudio.
Segundo a Polícia Civil, sete pessoas morreram. No primeiro momento, o Corpo de Bombeiro dvulgou que 13 pessoas ficaram feridas, mas mais tarde o número subiu para 16. 14 foram levados para o hospital de São João Evangelista e dois, dispensaram o atendimento.
O motorista contou aos policiais que perdeu o controle do ônibus ao tentar desviar de cachorros que atravessaram na frente do veículo. Ele realizou o teste do bafômetro, que deu negativo e foi levado à delegacia para prestar mais esclarecimentos. Foi liberado no mesmo dia, sem fiança.
Quem são as vítimas do acidente:
Maria Arlete dos Santos, de 49 anos, natural de Santa Maria do Suaçuí
Fernando Rodrigues Queiroz, de 46 anos, natural de Venda Nova
Sebastião de Jesus Oliveira, de 62 anos, natural de São Sebastião do Maranhão
Aparecida Maria Pires, de 51 anos, natural de Belo Horizonte
Arlete Gomes da Silva, de 58 anos, natural de Água Boa
Edalci Pimenta dos Santos, de 63 anos, natural do distrito de Glucinio, em Santa Maria do Suaçuí
Maria das Dores Rodrigues Queiroz, de 70 anos, natural de Capelinha
A Polícia Civil informou que os corpos foram encaminhados ao IML de Guanhães, mas ainda não foram liberados.
Fonte – Metrópoles