Bebê internado na UTI em estado gravíssimo foi levado ao hospital com queimaduras de cigarro, mordidas e sem as unhas dos pés.
Segundo a Polícia Civil, mãe e padrasto foram presos suspeitos de torturar o menino. Criança está internada em estado gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos.
O Bebê de 1 ano que está internado na UTI do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, em estado gravíssimo foi levado a unidade com queimaduras de cigarro, mordidas e sem as unhas dos pés. Segundo a Polícia Civil, mãe e padrasto foram presos suspeitos de torturar o menino.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
A polícia informou que a prisão ocorreu após o casal levar a criança a um hospital, alegando que ele se machucou ao cair enquanto brincava na segunda-feira (8), em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás.
Segundo a delegada Simone Casemiro, da Polícia Civil, o casal negou as acusações de tortura. As prisões deles foram mantidas pela Justiça na terça-feira (9) e a mãe e o padrasto da criança foram autuados por tortura qualificada por lesão grave.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
O Hugol informou nesta quarta-feira (10) às 8h36 que o paciente “está internado na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos”.
Entenda o caso
A equipe médica do hospital identificou várias marcas como queimaduras de cigarro, mordidas, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés, além de hematomas na cabeça, na segunda-feira (8). Funcionários acionaram a polícia e o casal, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante.
Devido à gravidade dos ferimentos, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) em Goiânia.