Investigado pro cr1mes 𝕤𝕖𝕩𝕦𝕒𝕚𝕤, pastor Davi Passamani é preso
A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Estado de Goiás. O pastor é investigado por cr1mes 𝕤𝕖𝕩𝕦𝕒𝕚𝕤
A Polícia Civil do Estado de Goiás prendeu o pastor evangélico e fundador da igreja A Casa, Davi Vieira Passamani. O religioso é investigado por cr1mes 𝕤𝕖𝕩𝕦𝕒𝕚𝕤.
A prisão foi efetuada pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, no início da noite desta quinta-feira (4/4) em Goiânia (GO).
Ao Metrópoles, o advogado Leandro Silva afirmou que ainda não sabe o motivo da prisão e que o religioso nunca foi condenado por importunação sexual. “O que existe, na verdade, é uma briga, um golpe, para tomar o patrimônio dele”, afirmou a defesa.
O pastor é alvo de acusações por fiéis de importunação sexual. Em um caso, divulgado em dezembro do ano passado, uma mulher denunciou que o pastor ligou para a mulher por chamada de vídeo e mostrou o pênis.
Ofensa em julgamento
Em julgamento que analisava uma ação para reparação de danos morais movida por uma jovem que denunciou ter sido assediada sexualmente pelo pastor, o desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) Silvânio de Alvarenga insinuou que a denunciante de assédio era “sonsa” e reclamou do que chamou de “caça aos homens”. O caso foi revelado pelo Metrópoles.
Durante sua fala, em um primeiro momento, Silvânio reclamou do que chama de “caça aos homens”, o que estaria impedindo o relacionamento entre homens e mulheres.
No mesmo julgamento, o desembargador Jeová Sardinha, que também discordava da vítima no caso, reclamou do que chamou de modismo em relação a denúncias de assédio sexual e racismo.
“Eu, particularmente, tenho uma preocupação muito séria com o tal do assédio moral – como gênero sexual, como espécie do gênero – e racismo. Então, esses dois temas viraram modismos. Não é à toa, não é brincadeira que estão sendo usados e explorados com muita frequência”, afirmou.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Corregedoria Nacional de Justiça, anunciou que avaliará se a atuação dos magistrados afronta a Constituição Federal, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e as regras do próprio conselho.
Diante da repercussão do caso, o desembargador Silvânio mudou o voto e se posicionou a favor do líder religioso pagar uma indenização de R$ 50 mil para instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.