Mulher que tentou vender filho por R$ 1,2 mil tinha mamadeira com cachaça

Mulher que tentou vender filho por R$ 1,2 mil tinha mamadeira com cachaça

A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mulher recolhendo latas e pedindo dinheiro enquanto a criança estava sozinha na areia

A cena chocou frequentadores da praia do Ocian em Praia Grande. Uma mulher de 38 anos causou tumulto ao tentar vender seu filho de um ano por R$ 1,2 mil, expondo a criança a situação extremamente vulnerável e perigosa.

Testemunhas, incluindo uma advogada local, relataram o momento em que a genitora oferecia o filho por dinheiro. Os policiais que atenderam a ocorrência encontraram a criança sozinha na areia, com sinais evidentes de desamparo e problemas de saúde.

Durante a abordagem, os agentes identificaram que a mulher estava sob efeito de entorpecentes e apresentava comportamento agressivo. Ela chegou a desacatar os policiais, sendo conduzida à delegacia por maus-tratos e resistência.

O menino foi imediatamente encaminhado ao pronto-socorro, onde recebeu atendimento médico para tratar insolação e desidratação. Os profissionais de saúde realizaram todos os procedimentos necessários para garantir o bem-estar da criança.

O Tribunal de Justiça de São Paulo tomou providências imediatas, determinando que a mãe mantenha distância mínima de 300 metros do filho. A criança foi posteriormente encaminhada para um abrigo pelo Conselho Tutelar, garantindo sua proteção.

Voluntários e autoridades se mobilizaram para amparar o bebê. Enquanto policiais auxiliavam nos cuidados emergenciais, a advogada que denunciou o caso e seu esposo providenciaram itens básicos como mamadeira e leite.

O caso expõe graves questões sociais relacionadas à vulnerabilidade infantil e problemas de saúde mental. As autoridades continuam investigando as circunstâncias que levaram a mãe a cometer tal ato.

A situação gerou comoção entre os moradores locais e profissionais que atuam na proteção de crianças e adolescentes. O episódio reforça a importância de redes de apoio e políticas públicas de proteção à infância.

As investigações prosseguem e o caso permanece sob acompanhamento das autoridades competentes, que buscam compreender os fatores que motivaram esse acontecimento dramático.