Quem é o homem que se apresentou como pastor e foi preso após matar mulher trans em motel.
Caso aconteceu na noite da última terça, dia 22 de outubro
O aumento alarmante da violência no Brasil tem gerado medo e insegurança, especialmente entre as comunidades marginalizadas. A cada dia, novos casos brutais de homicídios expõem a fragilidade de nosso sistema de segurança pública e o preconceito estrutural que ainda impera.
Um dos casos mais recentes, envolvendo a morte cruel de uma mulher trans em Santos, reacendeu o debate sobre transfobia e violência contra minorias no país. Na noite de terça, dia 22 de outubro, Antônio Lima dos Santos Neto, de 45 anos, foi preso após ser suspeito de matar Luane Costa da Silva, uma mulher trans de 27 anos, em um motel em Santos (SP).
Antônio entrou no estabelecimento com Luane, mas saiu sozinho após apenas 30 minutos, segundo relatos presentes no boletim de ocorrência. O caso só veio à tona quando ele retornou ao local para recuperar um celular esquecido, momento em que funcionários do motel encontraram o corpo de Luane e acionaram a polícia.
De acordo com depoimentos, Antônio confessou o cr1me, alegando que a vítima teria solicitado um programa e que a briga teria começado quando ele descobriu que Luane era uma mulher trans.
Ele ainda afirmou que, durante uma discussão sobre o pagamento de R$ 100, os dois teriam se envolvido em uma luta corporal, que resultou na morte da vítima. Antônio, que se identificou como pastor e casado há mais de 20 anos, foi preso no local, após tentar fugir.
A polícia está analisando as evidências, incluindo imagens das câmeras de segurança do motel, e aguarda laudos técnicos para definir se a tipificação do cr1me será alterada para incluir motivos transfóbicos.
Este caso trágico traz à tona a necessidade urgente de combater a violência motivada por preconceito e discriminação.