Bebê dada como morta ‘se mexe’ em velório em SC

Bebê dada como morta ‘se mexe’ em velório em SC

Uma bebê de 9 meses, chamada Kiara Crislayne de Moura dos Santos, tornou-se o centro de uma investigação delicada após um incidente ocorrido na cidade de Correia Pinto, no interior de Santa Catarina. A situação começou quando a criança foi dada como morta pelo hospital municipal, mas posteriormente apresentou sinais de vida durante seu velório. Este fato incomum está sendo minuciosamente analisado pela delegacia local.

De acordo com as informações divulgadas, Kiara deu entrada no Hospital Municipal Faustino Riscarolli na madrugada do dia 19 de outubro. A equipe médica de plantão concluiu que a bebê não tinha sinais vitais e emitiu o atestado de óbito. No entanto, eventos surpreendentes ocorreram durante o velório à noite, quando a criança demonstrou sinais de atividade cardíaca, exigindo uma resposta imediata.

Como uma Criança Declarada Morta Manifestou Sinais Vitais?

Durante o velório de Kiara, um farmacêutico local foi chamado após observações de que a criança parecia apresentar sinais de vida. Usando um oxímetro infantil e um estetoscópio, o farmacêutico constatou a presença de batimentos cardíacos fracos e alguma oxigenação no sangue. Diante disso, a bebê foi prontamente levada de volta ao hospital para uma reavaliação médica completa.

Na unidade de saúde, os profissionais refizeram os testes de oximetria, que revelaram batimentos cardíacos e níveis de saturação de oxigênio ainda que fracos. No entanto, um exame de eletrocardiograma subsequente não detectou quaisquer sinais elétricos consistentes com a vida, levando a um segundo atestado de óbito.

Medidas Adotadas pelas Autoridades Locais e a Continuação da Investigação

As autoridades de Correia Pinto e do estado de Santa Catarina imediatamente tomaram medidas para esclarecer o ocorrido. A Prefeitura local emitiu uma declaração expressando pesar pela situação e assegurou que os profissionais de saúde são devidamente orientados para evitar diagnósticos errôneos. Além disso, a Diretora Geral da Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli entrou em contato com o Instituto Geral de Perícias para analisar o caso detalhadamente.

A Polícia Civil de Santa Catarina, por sua vez, instaurou um inquérito para investigar as causas e possíveis responsabilidades no episódio. A DP de Correia Pinto está à frente das investigações, buscando esclarecer todas as circunstâncias que cercam este caso atípico e sensível, envolvendo a morte da criança.

Quais os Possíveis Desdobramentos do Caso?

As investigações já em andamento visam determinar se houve algum tipo de falha nos procedimentos médicos ou se os aparentes sinais de vida se devem a um fenômeno natural raro. O laudo pericial solicitado pela prefeitura deverá ser divulgado em 30 dias, oferecendo mais evidências para orientar a conclusão do caso.

A situação desperta a atenção não apenas da comunidade local, mas também de especialistas em saúde e do público em geral, gerando discussões sobre práticas médicas e a precisão dos diagnósticos em situações críticas. Até que as investigações sejam concluídas, os detalhes permanecem confidenciais devido à sua natureza delicada.