Buscas por mulher trans que estava desaparecida têm desfecho devastador, detalhes do caso são expostos pela polícia

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

O corpo de Bárbara Vergetti Martins de Souza, uma mulher trans de 34 anos, foi encontrado na tarde desta terça-feira (1º) com sinais de estrangulamento no bairro Cachambi, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Bárbara, estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e recém-aprovada para um curso de mestrado, estava desaparecida desde o último domingo (29).

O corpo foi localizado na residência de seu namorado, situada na Rua Cirne Maia, após buscas realizadas pela polícia. O caso mobilizou a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que já estava investigando o desaparecimento de Bárbara.

Após a descoberta do corpo, ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da Leopoldina, onde será submetido a perícia para confirmar as causas da morte. A Polícia Civil do Rio de Janeiro assumiu as investigações, concentrando-se agora em encontrar o suspeito, que está foragido.

Os agentes de segurança estão coletando depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança para ajudar na reconstituição dos fatos. A busca pelo suspeito está em andamento, e as autoridades não divulgaram detalhes adicionais sobre a identidade do indivíduo ou sobre as possíveis motivações do cr1me.

Amigos e colegas de Bárbara manifestaram indignação e tristeza com o ocorrido, lembrando-a como uma pessoa dedicada aos estudos e às lutas por igualdade e respeito.

A morte de Bárbara Vergetti levanta questões sobre a violência contra pessoas trans no Brasil, que ainda enfrentam altos índices de discriminação e cr1mes motivados por preconceito.

Organizações de defesa dos direitos LGBTQIA+ têm reiterado a necessidade de políticas públicas mais efetivas para a proteção desse grupo, além de uma investigação rigorosa para garantir justiça às vítimas de violência.

O caso segue sendo investigado pela DHC, que espera contar com a colaboração de mais testemunhas e evidências para solucionar o cr1me e responsabilizar o autor do assassinato.