Bombeiro ameaça ex-mulher novamente: “Tu vai conhecer meu outro lado agora”

Ameaças, xingamentos e intimidações. Essas foram as violências psicológicas que o sargento do Corpo de Bombeiros do Piauí, Gilvan de Freitas Rodrigues, praticou novamente contra a ex-mulher que trouxe à tona desde a última quarta-feira (18) denúncias de agressões físicas sofridas durante os 7 anos de relacionamento. Neste sábado (21), o Meio News obteve acesso a um novo áudio em que ele tenta intimidar a vítima.

OUÇA O ÁUDIO!

“Cara, procura os teus direitos. Tudo que tu diz que tem de prova, junta, empurra, faz o que tu quiser, faz o que tu quiser. Acaba com a minha vida da forma melhor que tu quiser, que agora vai começar o jogo, cara. Se tu nunca conheceu o outro lado do Gilvan, tu vai conhecer agora, cara. Tu vai conhecer agora. Me lasca. Eu quero ver chegar a primeira intimação lá em casa. Tu sabe o endereço lá da minha mãe? (…) Manda a primeira pra lá viu? Que o jogo começou! Tu vai ver quem é o Gilvan daqui pra frente”, advertiu o acusado.

AFASTAMENTO DAS FUNÇÕES E ENTREGA DE ARMA DE FOGO

Nessa sexta-feira (20), Gilvan Rodrigues foi afastado preventivamente das funções de sargento do Corpo de Bombeiros do Piauí, e teve que entregar o registro de porte de arma, bem como a própria arma de fogo.

A medida foi adotada devido a abertura do processo de sindicância em função das denúncias de violência doméstica. A sindicância deve ter duração de 20 dias, mas pode ser prorrogada por igual período.

VÍDEO QUE TORNOU O CASO PÚBLICO

No dia 14 de setembro, o sargento Gilvan Rodrigues desferiu um soco no rosto da vítima. Após isso, ela decidiu expor o cr1me nas redes sociais.

MATA-LEÃO NA VÍTIMA

Outro vídeo mostra uma imagem estarrecedora: o sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, enforcando a jornalista Yara Athaide com um golpe de mata-leão na frente dos filhos do casal, um menino de 4 anos e uma menina de 2 anos. A agressão aconteceu em frente à residência da mulher, em Timon, Maranhão

O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Timon, Maranhão, onde ocorreram as agressões

Fonte: Meio Norte