Acidente grave de ônibus deixa 3 amputados e 26 feridos no Rio

Na Zona Norte do Rio de Janeiro, um trágico acidente de trânsito envolvendo um ônibus da linha 476 (Leblon x Méier) deixou uma marca profunda na comunidade. O acidente aconteceu na sexta-feira e, entre os 26 feridos, dois homens e um menino de 8 anos, Davi Guimarães, sofreram amputações traumáticas de um dos braços.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na noite de segunda-feira que dois homens perderam um braço direito; um deles na altura do ombro e o outro no antebraço. Ambos estão internados no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, recebendo cuidados intensivos.

Menino Davi Guimarães tem braço reimplantado

Já o menino Davi Guimarães, de apenas 8 anos, teve a sorte de ser rapidamente socorrido e levado ao Hospital Quinta D’or, onde os médicos conseguiram realizar o reimplante de seu braço direito. A habilidade dos médicos e a rápida intervenção foram cruciais para o sucesso da cirurgia de reimplante.

Policiais analisam tacógrafo do ônibus
A investigação sobre as causas do acidente está em andamento. A Polícia Civil está analisando o tacógrafo do ônibus, dispositivo obrigatório que registra dados importantes como a velocidade e tempo da viagem. A delegada Márcia Beck, da 17ª DP (São Cristóvão), disse que uma equipe de peritos foi designada para fazer a leitura dos dados do tacógrafo.

Qual a velocidade permitida no local do acidente?

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), a velocidade máxima permitida no local do acidente é de 50 km por hora. Existe a suspeita de que o motorista poderia estar trafegando acima do limite permitido, fator que está sendo averiguado pelos peritos juntamente com a análise do tacógrafo.

A velocidade no local do acidente é de 50 km/h.
O tacógrafo é um equipamento obrigatório para ônibus e vans com mais de dez lugares.
O exame do tacógrafo é crucial para determinar a velocidade do ônibus na hora do acidente.
Investigação continua com depoimentos de testemunhas
Até a última segunda-feira, 12 pessoas já haviam prestado depoimento na 17ª DP (São Cristóvão) sobre o acidente. As investigações ainda continuam e mais pessoas são esperadas para serem ouvidas, na tentativa de esclarecer todos os detalhes que possam ter contribuído para o tombamento do ônibus.

Este caso serve como um lembrete da importância da segurança no trânsito e do cumprimento das leis de velocidade, especialmente em áreas densamente povoadas. A rápida resposta das equipes de resgate e a competência dos profissionais de saúde foram vitais para minimizar as consequências dessa tragédia.

Esperamos que todos os feridos se recuperem e que a investigação descubra a verdade sobre o que causou o acidente para prevenir futuros incidentes semelhantes.